Este artigo marca o retorno deste blog pessoal, que tem sido meu espaço há muitos anos. Venho utilizando esta pequena ilha pra compartilhar minhas visões e pensamentos acerca do mundo, mas principalmente para aprender muito com as opiniões das pessoas que por ventura chegam até aqui. E este retorno também marca mais um ciclo de reinício em minha vida, algo que tem sido frequente nos últimos anos.

Seria míope da minha parte enxergar a existência desses ciclos como algo ruim, como fracassos ou coisa do tipo. Faz tempo que eu amadureci quanto a essa visão. Se em minha adolescência eu não tinha a capacidade de concluir ciclos bem desenvolvida, nos últimos 10 anos acredito que evoluí nesse quesito. E hoje posso afirmar que os últimos 4 ou cinco ciclos me trouxeram bastante sabedoria em relação a quem eu sou e a minha missão de vida. Independente dos resultados palpáveis.

Não vou me ater a contar a minha curta história de vida neste post, pois podemos falar disso em outro momento, em uma mesa de bar ou em um café. Quero chamar atenção para o que mencionei na última linha do parágrafo anterior, sobre o tema “missão de vida”. Este tema não é algo discutido em nenhum nível do sistema de ensino, muito menos na maioria dos lares brasileiros (não vou levar em consideração os famosos testes vocacionais do ensino médio, ok?). Mas é algo tão importante que eu penso que deveríamos abordar de forma mais profunda com nossos filhos e entes queridos.

Devido ao fato de sermos lançados ao mar da vida para validar as suposições de outros (geralmente os pais), vivemos situações e condições que não escolhemos, ano após ano. Simplesmente vamos levando. O que não foi o meu caso, pois tive uma criação bastante aberta e pude ter total autonomia e incentivo para decidir o meu caminho. Mas isso não significa que não tive dificuldades em encontrá-lo, considerando ter passado 10 anos validando hipóteses. A minha sorte foi ter rapidamente entendido que o modelo do sistema vigente não era pra mim.

Quando percebi isso, me lancei ao incerto e busquei desenvolver habilidades que me deixaram mais autônomo e consciente. Ainda assim, nos últimos 2 anos, acreditei que poderia empreender dentro de Startups, como um colaborador. Essa experiência me ajudou a concluir que realmente essa posição não é pra mim. Eu preciso estar no controle das minhas empreitadas, testando hipóteses e validando os resultados por mim mesmo. Isso pode soar egoísta, mas não me entenda mal. Essa vontade de colocar em prática as ideias e projetos é algo tão forte, que chega a ser incontrolável. E quando eu me pego não fazendo algo em prol dos meus projetos, tudo parece não estar certo. Concluí que eu preciso deixar essa energia acontecer pra fora de mim, para eu ter mais paz de espírito.

Entre outros assuntos de desenvolvimento pessoal, durante o ano eu pretendo abordar mais sobre essa temática aqui neste blog. O fato de ter um enteado de 15 anos e estar aprendendo bastante com o crescimento dele tem me inspirado a pesquisar sobre o assunto. Procurarei compartilhar minhas observações e descobertas aqui, como sempre. Também estou preparando meu podcast em que pretendo conversar como as pessoas hackearam seu status quo e decidiram fazer o que desejam nas suas próprias vidas.

Se você quiser compartilhar sua história comigo para incentivar e inspirar outras pessoas, ficarei muito feliz em te conhecer.